terça-feira, 27 de julho de 2010

Suspira minh´alma

Ahhhhh... como um daqueles suspiros que a gente enche o peito de ar e solta aliviado, fechando os olhos...
Foi assim que eu passei o dia hoje, lembrando das misericórdias de Deus. É sério! Não é só papo não, é verdade. É na minha vida. Aconteceu comigo. É real.

Quinta passada a pregação na igreja veio diretinho na minha cadeira. Parecia que só tinha eu lá. Era sobre buscarmos a FACE de Deus ao invés de ficarmos só buscando as MÃOS Dele. Era sobre voltarmos a ser crianças e ficarmos na dependência de Deus. Quantas zilhões de vezes já ouvi pregações sobre isso, mas essa noite foi diferente.

A Suzie, pregadora da noite, falou de uma experiência dela que Deus a fez lembrar. Quando ela era criança, vivia uma pobreza muito grande, morava na roça e o pai passava a maior parte do tempo trabalhando e quase não tinha contato com os filhos. Quando a mãe da Suzie lavava o cabelo dela e caía a tarde, se o pai dela chegasse bem nesta hora ele ficava por conta de pentear os cabelos da menina e soprava na franjinha dela, brincando que, daquele jeito, ia secar mais rápido. A Suzie sentia um arrepiozinho gostoso e um carinho sem tamanho com aquele gesto tão simples do pai. Ela contou que, com o passar do tempo, ela fazia a mãe dela "atrasar" o tempo de lhe dar banho, só pra ela poder ficar com o cabelo molhado pra hora que o pai dela chegasse. Ela disse a vontade de ter aquele momento com o pai era muito maior do que a vontade de ganhar um picolé que ele trazia de vez em quando. E olha que um picolé ou qualquer mimo do tipo era algo realmente grandioso pra quem vivia naquelas condições. Mas ela preferia o carinho nos cabelos e a sopradinha na testa...

Isso me fez refletir demais sobre minha condição de serva, de filha de Deus. Às vezes choro, me desespero por causa de questões que precisam ser resolvidas, de coisas que estão fora do meu alcance, e clamo a Deus para receber aquele favor. Mas bem melhor seria se eu sentisse mais prazer no carinho de Deus, ao invés dos presentes, se eu chorasse buscando ardentemente o genuíno leite espiritual, se eu me desmanchasse em lágrimas por querer o sopro de Deus na minha testa!

A partir de então, decidi realmente mudar os propósitos das minhas orações e buscas. Não que eu já não soubesse disso antes, mas é que à medida que o tempo passa, a gente parece que vai caducando na presença de Deus e se esquecendo das coisinhas simples e tão maravilhosas que Ele tem pra nós... EU QUERO O COLO DO PAI. Quero o sopro Dele em mim. Quero o refúgio gostoso e a segurança que Seus braços me trazem.

E agora estou assim, suspirando, me lembrando da bondade do Senhor, de tantos livramentos, de tanta coisa que Ele já me fez e do quanto tem sido maravilhoso em minha vida. Ando assim, olhando pro céu, pro som de uma música de exaltação e refletindo sobre a majestade do Pai.

Aleluia. Obrigada, papai.

Olha que linda essa música, que paz, que declaração de amor.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A FAMíLIA MAIS RICA DA IGREJA

Acabei de ler este artigo de um outro blog, o "compartilhando Cristo". Achei a história tão linda que decidi pôr aqui.
E, a propósito, uma das personagens tem o meu nome!
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A FAMíLIA MAIS RICA DA IGREJA
de Eddie Ogan

Eu nunca vou esquecer a Páscoa de 1946. Eu tinha 14 anos. Minha irmãzinha, Olga, tinha 12, e minha irmã mais velha, Darlene, tinha 16.

Nós morávamos numa casa de periferia com nossa mãe, e todas sabíamos o que era ficar sem muitas coisas. Meu pai havia morrido 5 anos antes, deixando mamãe para cuidar de 7 filhos em idade escolar, e sem dinheiro.

Até 1946 minhas irmãs mais velhas já haviam casado e meus irmãos já haviam deixado o lar. Ficamos somente eu, Darlene e Olga com mamãe.

Um mês antes da Páscoa o pregador da Igreja anunciou que uma oferta especial seria feita na Páscoa para ajudar uma família pobre. Ele pediu publicamente a todo o mundo para poupar e dar de forma sacrificial.

Quando chegamos em casa nós falamos sobre o que poderíamos dar. Decidimos comprar 20 quilos de batatas e nos alimentarmos só delas durante aquele mês. Assim, poderíamos poupar R$20 para a oferta. Então decidimos que não utilizando muita luz, nem escutando rádio à noite poderíamos economizar na conta de energia.

Darlene decidiu trabalhar fazendo faxina. Olga e eu resolvemos trabalhar de babá para arrecadar mais para a oferta. Por 30 centavos, conseguimos bastante material para costurar panos de cozinha e depois os vendemos por R$2,00. Conseguimos arrecadar R$40 com aqueles panos.

Aquele mês foi um dos melhores de nossas vidas. Todo dia contávamos o dinheiro poupado e durante a noite, em meio à escuridão de nossa casa, falávamos sobre aquela família pobre e como iriam gostar de ter o dinheiro que a igreja se propusera a dar.

Havia 80 membros naquela igreja, então calculamos que a oferta deveria ser umas 20 vezes maior do que o valor que nós teríamos para dar, pois a cada Domingo o pregador lembrava à congregação sobre a oferta sacrificial.

Um dia antes da coleta especial da Páscoa, Olga e eu andamos até o mercadinho e lá trocamos o dinheiro velho por notas novas. O gerente nos deu 3 notas de $20 e uma de $10 por todo o trocado que a gente tinha. Nós corremos satisfeitas para nossa casa a fim de mostrarmos aquelas cédulas novinhas a mamãe e Darlene. Nós nunca tínhamos visto tanto dinheiro em nossas vidas.

Naquela noite estávamos tão animadas que mal conseguimos dormir. Queríamos que amanhecesse logo para irmos à Igreja entregar a nossa oferta. Nós nem nos importávamos com o fato de não termos vestidos novos para
a Páscoa, porque já tínhamos os $70 para ofertar àquela família pobre.

Quase não conseguimos chegar à reunião da igreja a tempo. Amanheceu chovendo, nós não tínhamos um guarda-chuva e o prédio da igreja ficava a mais de um quilômetro de nossa casa. Darlene tinha buracos nos sapatos, tão gastos que estavam, pois ela também os usava para ir todo dia à escola. Por isso ela colocou papelão dentro. Mesmo assim, ficou com os pés molhados.

Nós tomamos nosso lugar no salão que havia sido construído todo em madeira há uns vinte e cinco anos antes. Estávamos meio molhadas, mas estávamos todos animados.

Eu ouvi um jovem comentar sobre nossos vestidos velhos. Eu olhei para as moças e as senhoras da Igreja nos seus vestidos novos, mas eu me sentia rica. Quando a oferta foi feita estávamos na segunda fileira da frente.
Mamãe colocou a nota de $10 e, cada uma de nós três colocamos uma nota de $20. Ao voltarmos para casa depois do culto, nós cantamos durante o caminho todo. Para o almoço mamãe preparou uma surpresa. Ela tinha comprado 12 ovos para a Páscoa. Nós comemos ovos cozidos com batatas fritas.

Era Tarde naquele dia quando, de repente, alguém bateu à nossa porta. Era o pregador! Mamãe imediatamente abriu o ferrolho e o recebeu em nosso pequeno terraço. Ninguém sabia do que se tratava. Quando ela se despediu dele e voltou para a sala, estava segurando um envelope. Nós perguntamos o que era, mas ela não disse uma palavra sequer. Ela abriu o envelope e caiu dinheiro. Lá estavam 3 notas novas de R$20 , uma de R$10 e 7 de R$1.

Mamãe colocou o dinheiro no envelope e nós permanecemos em silêncio. Nós ficamos lá, imóveis, olhando para o chão e umas para as outras. Os sentimentos mudaram.

Pela manhã naquele dia, nos sentíamos como milionárias. Agora à noite, soubemos que éramos as pessoas mais pobres da igreja.

Durante nossa infância, tivemos uma vida tão feliz que sempre sentíamos pena daqueles que não tinham pais como os nossos e uma casa cheia de irmãos e irmãs. Nós achávamos divertido compartilhar talheres e ver quem iria comer com garfo e quem com colher durante aquelas refeições tão simples. Só tínhamos duas facas e sempre era preciso usá-las rapidamente, passando-as depois para quem ainda não havia jantado.

Eu sabia que outras pessoas tinham mais do que a gente mas, nós nunca nos achamos pobres. Naquela Páscoa, porém, eu fiquei sabendo que éramos. Se o pregador nos trouxe o dinheiro para a família pobre, então, realmente, devíamos ser pobres. Eu não gostei da idéia de ser pobre. Eu olhei para meu vestido desbotado e sapatos desgastos e tive vergonha de mim – eu não queria mais voltar àquela igreja. Todo mundo lá, a esta altura, já devia saber que éramos pobres.

Eu pensei sobre a escola. Eu estava no primeiro ano colegial e no topo da minha turma de mais de 100 alunos. A lei só exigia estudo até a oitava série. Eu resolvi que não iria mais para a escola. Ficamos sentadas sem trocarmos uma palavra sequer, durante um bom tempo. Ao cair da noite, fomos dormir.

Durante toda aquela semana nós fomos e voltamos da escola, sem aquelas alegres conversas que tínhamos até então. Finalmente, no Sábado, mamãe perguntou o que iríamos fazer com o dinheiro. O que é que pobres faziam com dinheiro? Nós não tínhamos a menor idéia porque não sabíamos que éramos pobres.

Naquele Domingo nós não queríamos ir ao culto. Estávamos com tanta vergonha. Mas mamãe, gentilmente, nos fez ir. Embora fosse um dia lindo, nós não conversamos no caminho até a igreja. Mamãe começou a cantar, mas, ninguém a acompanhou, e ela só cantou um estrofe.

No culto, um missionário estava nos visitando. Ele pregou sobre as igrejas na África. Ele disse que lá os irmãos faziam manualmente seus próprios tijolos para a construção de seus prédios. Ele contou também que, apesar de todo o esforço, ainda lhes faltava dinheiro para colocar um telhado nos prédios. Ele disse que com $100 daria para comprar o material necessário para cobrir o prédio de uma igreja.O pregador perguntou: “Será que nós podemos ajudar este povo pobre?” Nós nos olhamos entre nós e sorrimos pela primeira vez naquela semana.

Mamãe pegou o envelope e o deu a Darlene. Darlene me deu e eu passei para Olga. Olga, sorridente, o colocou na sacola da coleta. Quando a oferta foi contada o pregador anunciou que fora arrecadado um pouco mais de $100. O missionário ficou tão animado. Ele não podia imaginar uma oferta de uma congregação tão pequena. Ele disse, “Vocês devem ter algumas pessoas realmente ricas nesta igreja.”

De repente, nos ocorreu que nós demos $87 daqueles pouco mais de $100. Agora nós éramos a família mais rica da igreja. Daquele dia em diante eu nunca mais me senti pobre. E, sempre tenho me lembrado do quanto sou rica porque eu tenho a Jesus!
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Tradução de Paulo Vieira

Foi Jesus mesmo que disse “Mais bem-aventurado é dar que receber.”
Atos 20:35

Deus promete abençoar aqueles que ajudam os necessitados.

Deut 15:10 Quanto ao pobre, Deus disse: “Livremente, lhe darás, e não
seja maligno o teu coração, quando lhe deres; pois, por isso, te
abençoará o Senhor, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo o que
empreenderes.”

Deut 24:19 Quando, no teu campo, segares a messe e, nele, esqueceres
um feixe de espigas, não voltarás a tomá-lo; para o estrangeiro, para
o órfão e para a viúva será; para que o SENHOR, teu Deus, te abençoe
em toda obra das tuas mãos.

Provérbios 28:27 O que dá ao pobre não terá falta, mas o que dele
esconde os olhos será cumulado de maldições.

Artigo publicado em: http://www.iluminalma.com.br/vec/0712/15-rica.html

sábado, 17 de julho de 2010

Testemunho Sarah Sheeva

Pessoal! Quanto tempo (pra variar...)!!!
É que fico fazendo mil coisas e nunca lembro de dar mais atenção ao blog, novamente por aquele motivo de achar que ninguém lê... mas um dia, quem sabe...

Eu acabei de assistir 3 vídeos da Sarah Sheeva contando seu testemunho de conversão. Ela é filha da Baby do Brasil, que também hoje é crente e o testemunho dela é maravilhoso. Uma das partes que mais chamou minha atenção é quando ela fala sobre o discipulado que teve, ela ficou 5 anos se alimentando espiritualmente, aprendendo sobre Deus, pra só então ter a oportunidade de gravar seu cd. Ela aprendeu que o altar não é um palco pro artista brilhar, que é a comissão de frente da guerra espiritual e que, se deixamos brechas, somos os primeiros que levamos o tiro...

Resolvi colocá-los aqui pra que vcs possam ver. Tenham paciência e vejam tudo!!
Abraços!!!